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Brancos nos EUA recebem mais tratamento preventivo contra HIV que negros e latinos


Um estudo divulgado nesta terça-feira (3) pelas autoridades sanitárias norte-americanas aponta que os médicos do país prescrevem mais tratamentos preventivos contra o vírus HIV para pessoas brancas. Mesmo se protocolos como a PrEP são autorizados nos Estados Unidos desde 2012, negros e latinos têm bem menos acesso ao dispositivo.

Os números publicados pelos Centros de Controle e de Prevenção de Doenças (CDC) ilustram as disparidades que persistem no país, apesar da promessa do presidente norte-americano Donald Trump de erradicar a epidemia da Aids até 2030. Os dados confirmam um alerta que já havia sido feito por especialistas: as desigualdades raciais e sociais estão entre os principais obstáculos na luta contra a doença.

A profilaxia pré-exposição, conhecida como PrEP, é recomendada sistematicamente nos Estados Unidos aos homens que mantêm relações sexuais com outros homens, aos heterossexuais que adotam comportamentos de risco ou pessoas que utilizam seringas para se drogar. Atualmente, 18% dessa população já estaria se beneficiando do protocolo, contra 9% em 2016.

No entanto, essa estatística, que poderia ser vista como um avanço, esconde as disparidades sociais, pois entre esses usuários da PrEP, 42% são brancos, 11% são latinos e apenas 6% são negros. Além disso, em locais que concentram pessoas com maior poder aquisitivo, como Nova York, 41% da população considerada em risco usa o tratamento, enquanto nos estados mais pobres e rurais do sul do país, essa proporção cai para 15%.

Negros soropositivos nem sempre têm acesso a tratamentos

O estudo também chama a atenção para o número de negros soropositivos que nem sempre têm acesso aos antirretrovirais. Esses tratamentos permitem atingir uma carga viral indetectável (impossibilidade de transmitir o vírus) após seis meses de aplicação. Mas, para isso, o paciente tem que usar os medicamentos diariamente.

No entanto, apontam os peritos dos CDC, muitos dos negros soropositivos nos Estados Unidos não têm nenhum tipo de plano de saúde, o que torna mais difícil seguir o rigor do tratamento.

Em 2018, mais de dois terços dos novos casos de HIV dos Estados Unidos foram registrados em negros ou hispânicos.

Fonte: G1

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