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XIXº ENONG – Veriano Terto, vice-presidente da ABIA, fala sobre a criação de uma agenda comum


A criação de uma agenda em comum, foi o tema central das discussões do 19º Enong (Encontro Nacional de ONGs, Redes e Movimentos de Luta Contra a Aids), durante a segunda-feira (13/11), em Natal.

O debate que contou com a presença de representantes de ONGs, redes e movimentos do HIV/AIDS teve momentos tensos de acusações e cobrança de mais união das redes que representam as pessoas vivendo com HIV/AIDS no Brasil. Para Paulo Giacomini, que pertence a RNP+ Brasil: “Não se pode ter uma agenda comum com tantas posições contrárias, especialmente nos espaços em que o movimento dialoga com o governo. A divergência tem sido a maior arma da gestão”. 

Outro ponto levantado durante a discussão foi sobre a falta de representação jovem dentro desses espaços. O estudante Rafael Arcanjo, da Rede de Jovens, afirmou que “É muito triste chegar ao Enong e não ver jovens por aqui. Queremos ouvir e aprender com os mais velhos, mas não seremos doutrinados por ninguém.”

Para Veriano Terto, vice-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS a agenda comum só será possível se houver o resgate da política de solidariedade e interdisciplinar. “Não podemos entrar na onda da desumanização, as pessoas não são vistas como pessoas. O neoliberalismo causa a fragmentação do movimento social e muitos começam a produzir isoladamente os discursos, sem levar em consideração os valores e as representações.”

Terto afirmou que, “Não podemos nos tornar um movimento de competição por recursos, poder e visibilidade. Este cenário só nos traz desconfiança. Além disso, corremos o risco de abandonar nossos princípios, memórias e as tradições das lutas sociais.”

O ativista afirmou ainda que existem vários desafios para que diálogos de diversas frentes sejam colocados em uma agenda comum. Uma das propostas de Terto aos militantes foi pensar uma agenda com base na universalidade, equidade, tolerância, justiça, cidadania, direitos humanos e na defesa da democracia que mantenha sempre o respeito as diferenças de cada um.

 

Fonte: Agência de notícias da AIDS
Texto: Jéssica Marinho
Fotos: Vagner de Almeida

 

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