No dia 14 de junho deste ano vai acontecer a 24ª Parada do Orgulho LGBT em São Paulo e a cantora Valesca Popozuda já aproveitou para fazer um pedido em relação ao evento. Nesta terça-feira, 07, ela usou o seu Instagram para postar um vídeo falando sobre HIV e aids e pediu para que esses temas sejam incluídos na Parada.
“Esse vídeo é um pedido para a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo! Foi prorrogado para o início de janeiro a escolha do Tema da Parada 2020, até hoje, vinte e três edições depois, nunca o HIV e a aids foi tema da Parada. Apesar do HIV e da aids não serem uma pauta exclusiva da comunidade LGBTQIA+, não dá para nós negarmos que ela é uma pauta prioritária. Entendendo hoje que a aids é o que mais mata nossa comunidade, ao menos 3.500 pessoas por ano, achamos que não há tema mais importante que esse”, começou Valesca na legenda.
“Outro tema discutido nas reuniões foi a Democracia, obviamente não dá para negar a urgência de discuti-la também, por isso, sugerimos o tema ‘Democracia é acesso! LGBT + prevenção e tratamento para o HIV e a aids’. Vamos para a rua, vamos exercer e lutar por nossa democracia com o tema da aids e do HIV. Além das mortes, esse tema traz muito estigma para quem vive com HIV ou para quem vive com aids!”, concluiu.
O vídeo postado pela cantora trouxe mais informações sobre o vírus e falou sobre a vida de quem vive com ele, além de fazer um apelo para os organizadores da parada. “Nossa comunidade está morrendo. Não podemos ficar calados. Democracia é acesso. LGBT + Prevenção e tratamento para o HIV e a aids. Esse é o tema que queremos na Parada LGBT de São Paulo em 2020”, chega a ser dito no encerramento da produção audiovisual.
Os seguidores de Valesca apoiaram sua causa nos comentários da publicação. “Muito bom! Não podemos parar! Obrigado por compartilhar com a gente esse vídeo e essa linda legenda! Precisamos ter mais conhecimento sobre”, disse um. “Vamos cuidar uns dos outros!”, falou outro. “Dois assuntos importantíssimos”, escreveu um terceiro.
Veja a postagem:
Fonte: Agência da AIDS
