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UNFPA: desigualdades afetam direitos de jovens e adolescentes no Brasil


Representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil, Jaime Nadal abordou em congresso internacional de obstetrícia em São Paulo na segunda-feira (10) o panorama da saúde sexual e reprodutiva no Brasil e a influência das condições socioeconômicas para a garantia de direitos dos jovens e adolescentes.

No Brasil, o recorte territorial e por raça/cor, escolaridade, orientação sexual e identidade de gênero e renda são determinantes sociais que têm influência na garantia dos direitos de jovens e adolescentes brasileiros, de acordo com Nadal.

Segundo o representante, é necessário garantir a ampliação do acesso a informações e serviços de qualidade para que esses benefícios sejam capitalizados.

“Os e as jovens, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade, necessitam encontrar as condições para fazerem escolhas de vida, para transitar de forma segura e saudável da adolescência para a vida adulta, com garantia de direitos e de modo a alcançar seu pleno potencial”, declarou.

Segundo as Nações Unidas, o Brasil está entre os países com as maiores taxas de nascimentos de filhos de mães de 15 a 19 anos. Enquanto a porcentagem dos nascimentos mundial é de 10,9%, no Brasil é de 18,1%.

O panorama sobre a saúde sexual e reprodutiva no Brasil e de que forma a garantia dos direitos influencia e é influenciada por condições socioeconômicas foram os destaques de apresentação feita pelo UNFPA no XV Congresso Brasileiro de Obstetrícia e Ginecologia da Infância e Adolescência.

O UNFPA participou da abertura do evento, com a conferência “Mundos Distantes: Saúde e Direitos Reprodutivos em uma Era de Desigualdades”.

O representante abordou questões relacionadas a legislações e acordos nacionais e internacionais que garantem direitos sexuais e reprodutivos de adolescentes, como o Consenso de Montevidéu, de 2013, e a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento, de 1994.

Além disso, reforçou a importância da garantia desses direitos em sua plenitude, compreendendo as e os adolescentes em seus múltiplos contextos e potencialidades.

O evento foi organizado pela Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia da Infância e do Adolescente (SOGIA), reunindo profissionais da saúde e lideranças do Brasil e de países da América Latina.

Fonte: ONU Brasil

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