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Truvada é aprovado para uso em adolescentes nos EUA


Food and Drug Adminstration (FDA), agência responsável pela monitoramento de remédios nos Estados Unidos, aprovou nova indicação do uso do Truvada, medicamento usado como tratamento preventivo contra o HIV. Agora a medicação também pode ser utilizada por pessoas menores de 18 anos para reduzir o risco de HIV-1 – tipo mais comum da doença. O tratamento deve ser associado a outras formas de prevenção, como o uso de camisinha.

O Truvada, que combina os antirretrovirais tenofovir e emtricitabitina, foi aprovado como medicação para profilaxia pré-exposição (PrEP) – em que há risco de infecção – em 2012; inicialmente para adultos acima de 18 anos dentro de populações mais vulneráveis, que incluem casais gays, travestis e transsexuais, profissionais do sexo, e casais sorodiscordantes (em que apenas um possui o vírus). No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu o uso preventivo para HIV-1 em maio do ano passado. 

O tratamento funciona como bloqueio contra a entrada do vírus HIV no DNA das células de defesa do organismo, impedindo que se replique. A taxa de eficácia é de até 99%, segundo os estudos clínicos, desde que tomado corretamente. A indicação é de um comprimido, uma vez ao dia, que deve ser tomado regularmente, sem interrupções.

 

Uso para adolescentes

A nova indicação aconteceu com base em um ensaio clínico (ATN113) realizados em indivíduos HIV-negativos – que não possuem a doença -, entre 15 e 17 anos, com mais de 35kg.  No estudo, 61 jovens do sexo masculino não diagnosticados com HIV-1 que mantinham relações sexuais com homens receberam o remédio uma vez por dia para PrEP.

Os resultados da pesquisa demonstraram que o Truvada também é eficiente no tratamento em adolescentes vulneráveis a doença. De acordo com os pesquisadores, esta aprovação oferece uma nova ferramenta para ajudar os profissionais de saúde a diminuir a incidência do HIV em populações mais jovens.

Assim como nos estudos anteriores, realizados em adultos, algumas reações adversas foram observadas, como dores de cabeça, dores abdominais e perda de peso. Além disso, quatro participantes apresentaram redução da densidade óssea ao longo das 48 semanas de realização do estudo: três adolescentes tiveram uma redução modesta e um teve declínio maior do que 4% na semana 24.

OBS: Originalmente a matéria da revista Veja usou termos como “contaminação” e “grupos de risco”, quando o correto seria (e é) “infecção” e “grupos ou populações mais vulneráveis”. Mais do que termos politicamente corretos, as nomenclaturas apoiam-se em termos utilizados pelas políticas públicas de saúde e incidem diretamente na questão do respeito e do combate ao estigma e ao preconceito, que mal utilizados pela Veja, em nada acrescentam a epidemia de AIDS.

Fonte: Veja

 

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