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Trabalhadores LGBTI do Reino Unido ganham menos 16% do que os colegas heterossexuais


Reprodução/Facebook

No Reino Unido, as pessoas LGBTI ganham por ano menos 16% do que os seus colegas heterossexuais, concluiu um inquérito divulgado esta terça-feira. Em dinheiro, isso significa menos 6703 libras anuais (cerca de 7500 euros).

A pesquisa deixa em evidência que o preconceito ainda prevalece no local de trabalho, sublinham os autores. De entre os 4000 trabalhadores britânicos entrevistados (todos no Linkedin) – que se identificaram como heterossexuais, gays, bissexuais ou outros – mais de um quinto da comunidade LGBTI confessou já ter sofrido abusos verbais em contexto laboral; quase dois terços (61%) admitiram ter sido incomodados de alguma forma e 35% afirmaram ter testemunhado comportamentos homofóbicos.

Talvez por isso, um quarto de todos os entrevistados LGBTI prefere não falar sobre a sua orientação sexual no trabalho. Mais de um quarto (28%) disse que o esconde pelo medo de ser julgado pelos colegas, enquanto 14% sentem que seriam prejudicados na empresa, perdendo chances de promoção.

O inquérito realizado pela empresa YouGov, em parceria com a organização LGBTI Black Pride, também concluiu que no caso da comunidade transgénero a diferença de salário em relação aos colegas heterossexuais chega aos 14%, traduzindo-se em 5340 libras por ano (quase 6 mil euros).

Joshua Graff, responsável pelo LinkedIn no Reino Unido e quem encomendou a pesquisa, adiantou que, no seu caso, só muito depois de ter assumido a sua orientação sexual entre os familiares e amigos é que o fez no local de trabalho.

Esconder dos colegas uma parte tão essencial da identidade “pode ser extremamente estressante e consome energia que poderia ser aplicada para cada um se destacar no seu trabalho”, disse, citado pelo “Huffington Post”.

“O orgulho é uma celebração fantástica que mostra até onde os direitos LGBTI progrediram, mas as histórias partilhadas pelos membros do LinkedIn e os resultados deste inquérito mostram que ainda temos um longo caminho a percorrer”, acrescentou Joshua Graff.

Fonte: Expresso

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