A Secretaria da Saúde, por meio do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP, em parceria com a Secretaria da Justiça e Cidadania, participarão da Expo Pride, primeira feira de exposição voltada exclusivamente à comunidade LGBTQ+. O evento acontecerá no São Paulo Expo nos dias 07 e 08 de setembro de 2019, das 10h às 22h no sábado e das 10h às 20h no domingo, no São Paulo Exhibition and Convention Center (1,5, Rod. dos Imigrantes – São Paulo).
Nesta feira, além de conferir as principais tendências voltadas a comunidade LGBTQ+, os participantes poderão conhecer o autoteste para HIV. Durante estes dias serão distribuídos 2.000 autotestes, além de 14.400 unidades preservativos masculinos, 2000 unidades de preservativos femininos, 8000 unidades de gel lubrificante e materiais informativos sobre testagem HIV, Profilaxia Pós Exposição (PEP) e Profilaxia Pré Exposição (PrEP). “O autoteste é um insumo muito simples de usar. Ele funciona da mesma forma que os testes rápidos utilizados em serviços de saúde ou em mutirões de testagem, com a diferença que é feito pela própria pessoa, em casa ou em qualquer lugar, no momento que preferir, sozinho ou com alguém em quem confia”, declara Karina Wolffenbüttel, da Gerência de Assistência Integral à Saúde do Programa Estadual DST/Aids-SP . “Os autotestes são uma ferramenta importante para a contenção da epidemia do HIV/aids, apresentando-se como mais uma alternativa de diagnóstico precoce”, enfatiza Robson Zamboni, do Núcleo de Informação, Educação e Comunicação da Gerência de Prevenção do Programa Estadual DST/Aids-SP.
Caso a pessoa que fez o autoteste verificar que o resultado é “reagente”, ou seja, positivo, ela deverá procurar o serviço de saúde para realizar outros testes que irão confirmar ou não o resultado reagente.”Nessas situações, só o profissional de saúde poderá dar o diagnóstico definitivo. E caso se confirme a infecção pelo HIV, esse profissional fará o encaminhamento aos serviços de referência para que você inicie o tratamento. Assim, evita-se a evolução da doença e garante-se a qualidade de vida, mesmo vivendo com o vírus”, informa Ivone de Paula, gerente da Área de Prevenção do Programa Estadual DST/Aids-SP.
Este teste representa mais um passo frente aos esforços para aumentar a autonomia do indivíduo, descentralizar os serviços e criar demanda de testes de HIV entre aqueles não alcançados pelos serviços ou que precisam ser testados com mais frequência devido à exposição contínua ao risco, ou seja, que precisam ser testadas com frequência devido à sua maior vulnerabilidade ao risco de contrair HIV, como os homens que fazem sexo com homens (HSH), a população trans, os(as) trabalhadores(as) do sexo, a população privada de liberdade e as pessoas usuárias de álcool e outras drogas.
Informações adicionais podem ser obtidas por meio do Disque DST/Aids-SP: 0800 16 25 50 ou pelo link
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Fonte: Agência de Notícias da AIDS