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Projeto Diversidade Sexual participa de ação Saúde Trans no Outubro Rosa na Central do Brasil


Representado pela assistente Jéssica Marinho o Projeto Diversidade Sexual, Saúde e Direitos entre Jovens acompanhou a ação Social: Saúde Trans no Outubro Rosa realizada nesta quarta-feira (30/10) na Central do Brasil, no Rio de Janeiro. O evento foi organizado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e pela Subsecretaria de Promoção e Garantia dos Direitos Humanos e Superintendência de Políticas LGBT RJ.

A comemoração contou com acesso à emissão de documentos, cadastro para vagas de empregos, palestras sobre saúde trans e ainda a presença do Ônibus Lilás, para prevenção e combate à violência contra a mulher, além de atividades artísticas e culturais. Durante a abertura a Secretária Estadual de Direitos Humanos do Estado do RJ, em exercício, Fernanda Titonel, disse que “o evento foi pensado justamente para o final do mês para trazer as pessoas a importância do autocuidado, do autoexame e da prevenção. Porque tratar e curar é importante, mas prevenir é extremamente necessário. ”

Coube a Wescla Vasconcelos, assessora da Superintendência de Políticas LGBT do Rio, iniciar as falas que tratavam sobre a saúde das mulheres trans no Estado. “ Acredito que esta ação de hoje seja muito importante para todos e todas nós. O outubro rosa é um mês que precisamos fornecer muita informação principalmente para as populações que não tem fácil acesso aos espaços. Devemos pensar nesses corpos e suas especificidades para que todos tenham o direito à saúde”, concluiu a assessora que em seguida abriu espaço para mulheres trans e travestis, homens trans e lésbicas realizarem suas falas.

Para Cléo Oliveira, assistente de pesquisa da Fiocruz, “prevenir é sempre o melhor tratamento. Hoje as pessoas trans estão vivendo uma questão diferenciada no quesito a inserção na saúde, já que em alguns poucos locais conseguimos ser acolhidas com dignidade. E eu acho que este encontro pode dar força a isso, pois quando você abre espaço para a saúde trans você permite que meninas trans se conscientizem e busquem se cuidar a partir das suas singularidades. ”

Ernane Alexandre, Superintendente de Políticas LGBT do Rio, confidenciou aos presentes “ estou muito feliz em ver essas meninas maravilhosas e super profissionais discutindo aqui em cima desse palco. É muito importante a gente entender as especificidades dessa população. ”

Wladinho Mornignstar, também assessor da Superintendência, lembrou em sua fala a necessidade de pautar o câncer de mama nos homens trans “ pois ele não se engloba só no sexo biológico feminino. A saúde no atendimento à população trans LGBT+ é ainda muito precária então devemos salientar essa necessidade urgente de mudança desses espaços, que eram pra ser de acolhimento, mas se tornam de exclusão. ”

O evento foi encerrado por um número de dança preparado por idosos e a Bateria Fina Batucada que alegraram a população carioca presente na Central do Brasil.

 

 

Texto: Jéssica Marinho

Fotos: Jéssica Marinho

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