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Prefeitura renova parceria e Centro de Referência e Defesa da Diversidade se manterá aberto


A prefeitura de São Paulo recuou da decisão de fechar o Centro de Referência e Defesa da Diversidade (CRD), espaço que atende ao menos mil pessoas LGBTs em situação de vulnerabilidade social na capital paulista. A manutenção dos atendimentos aconteceu por meio de uma reunião realizada na última sexta-feira (28). O fim do CRD foi anunciado no dia 19 de junho, após a prefeitura admitir ter feito cortes nos serviços de Proteção Básica e Especial, área em que está o Centro da Diversidade.

O argumento para a decisão, é de que a Secretaria Municipal de Direitos Humanos realizaria o mesmo serviço. No entanto, a vice-presidente do Grupo Pela Vidda Leila Stungis, afirmou que as propostas são diferentes, além da alta demanda não suportada pelo Centro de Cidadania LGBT, serviço da pasta de Direitos Humanos.

Criado em 2008 pelo então secretário de assistência e desenvolvimento social, Floriano Pesaro, o centro é administrado pela ONG Grupo Pela Vidda sob supervisão da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), e faz parte de um conjunto de políticas públicas voltadas à população LGBT. A unidade conta com 15 funcionários que já estavam de aviso prévio, e também não há como manter os compromissos de atendimento para a população. Mensalmente, 580 pessoas são acolhidas e cerca de 2 mil atendimentos são realizados. 

O serviço oferece acolhimento, escuta especializada e oficinas de geração de renda para travestis e transexuais, profissionais do sexo, pessoas vivendo com HIV/aids, em situação de vulnerabilidade social.

“Eles lidam com um público completamente diferente. Não lidam com a população em situação de rua, por exemplo. Lidam, em sua maioria, com mulheres travestis e transexuais, que têm minimamente uma organização da vida para que possam voltar a estudar e trabalhar. A gente atende pessoas em situação de rua. Fazemos sensibilizações nas empresas privadas que buscam qualificar profissionais para acolhimento LGBT. Na rede pública também: ensino, saúde, segurança. Trabalhamos tanto com o público que sofre essa violência com o público que pode praticar a violência”, explicou  a vice-presidente do Grupo Pela Vidda Leila Stungis.

O espaço atende segmentos da população LGBTI+ (como mulheres trans e travestis trabalhadoras sexuais, moradores de rua e pessoas expulsas de casa), com acolhimento e reinserção social. Para isso, oferece de auxílio jurídico a cursos profissionalizantes.

A verba anual prevista em edital para o CRD é de R$1,1 milhão. Os valores são repassados mensalmente para a entidade que administra o serviço. Desde dezembro de 2018, no entanto, a Pela Vidda administrava o CRD sob contrato emergencial, firmado pela Smads porque a Casa de Apoio Brenda Lee, a vencedora da licitação para administrar o centro, não apresentou a documentação necessária para assumir a gestão.

Fonte: Agência de Notícias da AIDS

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