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Policiais e bombeiros treinam para atender público LGBTQ e diminuir homofobia


(Foto: Thailla Torres)

Brasil é dos países mais perigosos para gays, lésbicas, travestis e transexuais em número de mortes. Na contramão do preconceito e da violência, profissionais da segurança pública recebem durante cursos de formação, treinamento para conhecer melhor a população LBGTQ e aprimorar o atendimento em cada unidade.

No curso, o início da disciplina é sempre muito parecido. Alguns chegam receosos, sem falar muito e demonstram falta de identificação com o tema. Ao final das aulas, o capitão diz que é possível sentir a diferença. “No militarismo ainda há um receio de falar sobre determinados assuntos, mas as próprias instituições estão rompendo com isso através do conhecimento. A gente sabe que o conhecimento transforma e ao final do curso percebemos os nossos profissionais esclarecidos, prontos para atender qualquer cidadão com respeito e dignidade”.

Além de sensibilização no atendimento à vítima, o resultado da disciplina, segundo Bruno, são profissionais que passaram a não mais esconder a orientação sexual dos colegas de trabalho e a lutar contra o preconceito a gays, lésbicas, travestis e bissexuais no meio em que atuam.

“Eu bato sempre muito em cima da empatia. Quando você tem preconceito e falta de conhecimento, você não se importa com o próximo. A partir do momento que você tem empatia, você começa a se importar, a respeitar e até mesmo lutar por um direito humano. Sem dúvidas, o conhecimento traz libertação”, avalia o capitão.

Ainda no âmbito das corporações, na visão de Bruno, existe um caminho a percorrer contra o preconceito, mas, as capacitações tem mudado essa realidade. “A gente ainda percebe que existe preconceito dentro da profissão, mas isso tem mudado muito através da formação. Ela está ressignificando olhares e ensinando a compreender que a sociedade é diversa e deve ser respeitada”.

Fonte: Lado B/ Campo Grande News

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