Uma das séries mais polêmicas da Netflix, ’13 Reasons Why’, desde o começo sempre suscitou inúmeras críticas – positivas (por retratar a realidade de muitos jovens com problemas emocionais) e negativas (por ser acusada de romantizar e incentivar o sucídio entre jovens). Mas entre amor e ódio o que há de concreto mesmo é a divulgação de uma pesquisa feita pela Northwestern University’s Center e divulgada pela empresa de on demand: que metade dos adolescentes ou jovens que assistiram ’13 Reasons Why’ decidiu se desculpar com colegas ou amigos próximos pela forma como os trataram no passado.
Diante disso, a Netflix vai exibir antes do primeiro episódio de cada nova temporada, um vídeo em que os atores da série pedem aos fãs que procurem ajuda caso estejam lutando contra depressão, traumas decorrentes do assédio sexual e abuso em substâncias . A pesquisa informa ainda que 71% dos adolescentes e jovens se identificaram com a história, e quase 3/4 disseram ter se sentido mais confortável em lidar com temas difíceis comuns à juventude.
Na época, o Centro de Valorização da Vida (CVV) afirmou que o número de atendimentos diários aumentou de 50 para cerca de 300% após a estreia da série. Mas, mesmo dentro do órgão, alguns voluntários questionaram se o programa estaria trazendo efeitos tão positivos assim. Criada por Brian Yorkey, “13 Reasons Why” é considerado um sucesso de audiência, embora a Netflix não divulgue dados. Também recebeu muitos elogios da crítica. No entanto, foi alvo de controvérsia em várias partes do mundo por supostamente glamourizar as atitudes da protagonista Hanna (Katherine Langford), que na trama deixa gravações identificando os responsáveis pelo seu suicídio.
Fonte: O GLOBO