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Pesquisa aponta aumento de ansiedade e tristeza em jovens na pandemia


 Foto: PNUD Uruguai

Três adolescentes de São Paulo com depressão, tratados no Hospital das Clínicas, já apresentavam melhora quando veio a pandemia. Confinados, pioraram e tentaram se matar. Um menina de 12 anos, que antes do isolamento fazia terapia para lidar com o bullying, nos últimos meses passou a falar em suicídio e cortou a tela da janela do apartamento. Uma garota de 14, que nunca havia tido complicações emocionais, no confinamento desenvolveu estresse grave e uma agressividade a ponto de deixar os pais com medo de que parta para o ataque físico contra eles. Um menino de 10, antes tranquilo, agora tem crises de falta de ar e de choro de madrugada.

confinamento prolongado no Brasil apresenta a fatura, e até famílias mais equilibradas enfrentam um esgotamento. Uma pesquisa nacional do instituto Datafolha, em parceria com a Fundação Lemann, o Itaú Social e a Imaginable Futures, vem acompanhando crianças e jovens do ensino público ao longo da isolamento e revela seus impactos.

Essa é a terceira fase da pesquisa “Educação não Presencial na Perspectiva dos Estudantes e suas Famílias”, de abrangência nacional –a primeira fase foi em maio e a segunda, em junho.

O Datafolha realizou, entre 7 e 15 de julho, 1.056 entrevistas, por telefone, com responsáveis por 1.556 estudantes de 6 a 18 anos de escolas municipais e estaduais do país, com uma amostra baseada no Censo de Educação 2019. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e os resultados têm confiabilidade de 95%.

A falta de motivação, que em maio atingia 46%, chegou a 51% em julho. Os que enfrentam dificuldades para manter a rotina saltaram de 58% para 67%. O percentual dos que estão tristes começou a ser medido em junho, quando chegou a 36%, e passou para 41% em julho. No mesmo período, o de irritados foi de 45% para 48%. Somam 74% os que se sentem tristes, ansiosos ou irritados.

Fonte: Folha de São Paulo
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