O Pentágono enunciou na última quarta-feira (13) uma nova política que impede o alistamento de pessoas transgênero que tenham mudado de sexo ou que pretendam fazer isso. Será permitida apenas a admissão daqueles que estiverem dispostos a servir de acordo com seu sexo biológico.
Segundo estipulado pela Revista ArcoIris, esta nova medida tem viés político. E surge depois de uma decisão da Suprema Corte que autorizou o governo de Donald Trump a negar o ingresso de pessoas transgêneros nas Forças Armadas.
Este ordenamento sinaliza retrocesso. Sobretudo em relação a uma decisão de 2017 do ex-presidente democrata Barack Obama que permitia o alistamento de pessoas transgênero de acordo com sua identidade de gênero. A nova regra não impede o recrutamento de transgêneros, mas significa que aqueles que necessitam de tratamento hormonal ou cirurgia de redesignação sexual não poderão se alistar.
Cerca de 9 mil pessoas que se identificam como transexuais servem nas Forças Armadas, que conta com 1,3 milhão de militares em atividade, de acordo com uma fonte estipulada pelo Pentágono. Entre eles, em torno de mil soldados declararam que mudaram de sexo ou pretendem fazê-lo.
Fonte: Isto e