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Parada LGBT no Rio tem tom político e crítica a censura de Crivella


Com o tema “Pela democracia, liberdade e direitos: ontem, hoje e sempre”, a 24ª Parada do Orgulho LGBT no Rio de Janeiro foi marcada pelo tom político. Iniciado às 11h, na orla de Copacabana, neste domingo (22), o ato fez referência aos 40 anos do movimento no Brasil e aos 50 anos da Revolta de Stonewall.

Em 28 de junho de 1969, a polícia de Nova York invadiu o bar Stonewall Inn, localizado em Manhattan, conhecido por ser um dos poucos locais da época que aceitavam a presença de gays, lésbicas, trans e drag queens. O episódio desencadeou uma onda de protestos na luta pelos direitos LGBT.

É por causa desta revolta que o mês LGBT é comemorado em junho e que o “Dia do Orgulho” para essa população é celebrado em 28 de junho. Na época, ter “orgulho” de ser LGBT era um crime. E ficar “dentro do armário” era a lei. Até 1969, era proibido manter relações com pessoas do mesmo sexo em todos os Estados norte-americanos, exceto Illinois.

A Revolta de Stonewall também foi lembrada nas paradas LGBT ao redor do mundo no final de junho.

Entre os atos políticos criticados na parada no RIO estava a censura do prefeito Marcelo Crivella, que determinou, no início do mês, o recolhimento da história em quadrinho Vingadores: A Cruzada das Crianças. O livro, publicado no Brasil em 2016, contém a imagem de um beijo gay entre dois personagens.

Organizadores também cobraram Justiça pela morte de Agatha Félix, de 8 anos, atingida por um tiro durante uma operação policial no Complexo do Alemão, na última sexta-feira (20).

No Rio, a parada teve 7 trios elétricos. Entre as atrações mais aguardadas pelo público estavam cantoras Pablo Vittar, Lexa e MC Rebecca.

Fundador e coordenador do evento, Cláudio Nascimento, afirmou que o momento é de resistência e de celebração da diversidade. “Nós entendemos que a edição deste ano precisava ter um tema político pela liberdade de expressão e pelos retrocessos que estamos enfrentando”, afirmou, em coletiva de imprensa.

Responsável pela organização do ato há 24 anos, a ONG Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, prestou serviços de prevenção à Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e  Aids. O grupo distribuiu 200 mil preservativos femininos e masculinos, gel lubrificante e folhetos informativos de prevenção às doenças ao longo do evento.

Fonte: Huff Post

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