Segundo informa a coluna do jornalista Ancelmo Gois, as chamadas ações afirmativas — programas de cotas, por exemplo — tiveram forte efeito na participação de jovens negros brasileiros, de 18 a 24 anos, no Ensino Superior. Em 1992, eles eram só 1,5% do total de universitários. O índice foi crescendo ano a ano(gráfico abaixo), até que, em 2017, chegou a 14%. Mas, mesmo com essa melhoria — e embora mais da metade da população seja composta por pretos e pardos —, jovens brancos de 18 a 24 anos ainda são o dobro dos negros nas faculdades: em 2017, foram 26,9% do total. Ou seja: ainda há muito a caminhar.
Fonte: O Globo/Ancelmo Gois