A promotoria da Nigéria começou a analisar na última semana, algumas provas sobre o caso de mais de 40 homens que foram presos por praticarem “atos homossexuais”, na cidade de Lagos.
Na época, foi apontado que o grupo de homens estava reunido para atos sexuais, mas na verdade, era para falar sobre prevenção do vírus do HIV. “Estes homens estavam a tentar salvar as suas vidas e tornar o seu país melhor com a prevenção do contágio do HIV”, afirmou Bisi Alimi, ativista LGBT nigeriana.
O caso, que foi adiado para “maior análise”, tem sido enxergado pela população de Lagos, onde o suposto crime aconteceu, como uma espécie de teste da lei que criminaliza a homossexualidade no país.
Conforme informações da agência Reuters, há anos o governo da Nigéria é alvo de protestos por conta da lei que proíbe o casamento gay ou “relação amorosa”, que gera punição de até 14 anos de prisão. Até então, ninguém nunca foi condenado sob a lei.
Fonte: Observatório G