Somente nos presídios paulistas, existem 700 mulheres trans. Ou seja: presas que nasceram num corpo de homem, mas são mulheres confinadas em cadeias masculinas. Uma população carcerária que enfrenta o preconceito, o abandono e a violência.
Quem conhece bem essa realidade é o doutor Drauzio Varella. Há décadas, o doutor Drauzio trabalha como médico voluntário em penitenciárias. Nesta reportagem especial, ele mostrar a vida que mulheres trans levam nas prisões do Brasil. Uma história que começa num encontro com presidiárias trans no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo.
O médico revelou que é há 30 anos voluntário para atender transsexuais nas cadeias do estado, dando ainda palestras e oferecendo diversos tipos de ajuda para reconstruir a vida de cada uma.
Neste presídio, especificamente, as mulheres trans tem uma ala específica e felizmente não enfrentam nenhum tipo de preconceito. Muitas inclusive viram na prisão uma oportunidade de aprender uma profissão e seguir um caminho que não seja o do crime e da prostituição.
Fonte: G1/Fantástico