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IPEA e OIT lançam dossiê sobre os impactos da pandemia sobre os jovens no mercado de trabalho brasileiro


Dossiê mostra como a pandemia impactou o mercado de trabalho para jovens
Foto | ACNUDH

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentaram os resultados de um dossiê composto por três estudos sobre “Jovens e o Mercado de Trabalho na pandemia” na última quarta-feira (4), das 14h30 às 16h.

O dossiê integra o Boletim de Mercado de Trabalho do Ipea, cuja edição de número 70 foi lançado durante o evento virtual transmitido ao vivo pela página da OIT Brasil no Facebook e no canal YouTube do Ipea.

O primeiro estudo, “Inserção dos Jovens no Mercado de Trabalho em tempos de crise“, traz informações sobre como os jovens brasileiros foram atingidos pela pandemia em termos de inserção no mercado de trabalho. Os dados mostram que nesse período de crise, tanto os jovens que perderam a ocupação como os desempregados estão deixando a força de trabalho. Isso aponta para um maior distanciamento do mercado de trabalho do que o observado na recessão anterior, de 2015 a 2017. Entre os ocupados é possível observar jovens em postos de pior qualidade (com baixa remuneração, baixa produtividade e ausência de proteção social), o que mostra uma tendência de pior trajetória futura.

O segundo estudo, “Os jovens que não trabalham e não estudam no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil”, faz uma análise complementar mais focada no grupo de jovens que estão em situação de não estudar, não trabalhar e nem estar em treinamento. Os dados mostram que esse não é um grupo homogêneo: entre os jovens desocupados de curto prazo, 36,29% estavam fora da força de trabalho em junho de 2020, enquanto entre jovens vivenciando gravidez, problemas de saúde ou incapacidade, 76,98% estavam fora da força de trabalho. Políticas públicas voltadas para esse público devem considerar as diferentes vulnerabilidades que levam os jovens a longos períodos de inatividade.

Por fim, a terceira análise, “Subsídios para a Formulação de Políticas Públicas de Juventude no Brasil“, busca identificar as principais características de políticas públicas voltadas para os jovens no período de 2005 a 2019, avaliando as políticas nacionais para a juventude e as principais experiências internacionais com possibilidade de implementação no Brasil.

Fonte: ONU Brasil

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