Marcelo, que é um homem trans, contou ao site Dibradoras sobre como era viver em um corpo diferente do que se identificava. “Fui entender o que acontecia comigo em 2015, quando comecei a ler sobre transexualidade”, relatou ele.
“Até pra gente que passa por isso, tudo é um aprendizado. Não é de uma hora para a outra que tudo muda. É gradativamente que vai te incomodando. Até chegar uma hora que tudo incomoda, e aí não dá mais pra aguentar[…]As coisas foram acontecendo aos poucos. Até eu começar a entender que eu era um homem trans. Começou a me incomodar eu ser visto como jogadora de futebol. Eu queria ser visto como menino, não como menina. A cada temporada, aquilo ia me incomodando mais”.
O jogador contou também que sua família deu apoio à sua transição apesar de não chamarem pelo nome certo.