Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) apontam que, até o fim de 2018, 37,9 milhões de pessoas estavam vivendo com HIV, mas o número de mortes relacionadas à AIDS caiu à medida que o acesso ao tratamento foi expandido em diversos países e mais progressos feitos na melhoria da prestação de serviços de HIV e tuberculose.
Entretanto, apesar dos esforços globais, segundo a OMS, casos de HIV, tuberculose, hepatites, malária, entre outros, ainda serão responsáveis pela morte de 4 milhões de pessoas em 2020.
Com o início de uma nova década em 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou semana passada (13) uma lista dos principais desafios urgentes e globais à saúde.
Reduzir o número de casos de HIV, tuberculose, hepatites virais e malária é uma das 13 prioridades para os próximos dez anos, de acordo com o documento elaborado com a contribuição de especialistas de todo o mundo.
Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) apontam que, até o fim de 2018, 37,9 milhões de pessoas estavam vivendo com HIV, mas o número de mortes relacionadas à AIDS caiu à medida que o acesso ao tratamento foi expandido em diversos países e mais progressos feitos na melhoria da prestação de serviços de HIV e tuberculose.
Entretanto, apesar dos esforços globais, segundo a OMS, casos de HIV, tuberculose, hepatites, malária, entre outros, ainda serão responsáveis pela morte de 4 milhões de pessoas em 2020.
A OMS aponta que a lista reflete uma profunda preocupação com o fato de que os líderes não estejam investindo recursos suficientes nas prioridades e sistemas de saúde, e que isso coloca vidas, meios de subsistência e economias em risco.
“Precisamos perceber que a saúde é um investimento no futuro. Os países investem pesadamente na proteção de seus povos contra ataques terroristas, mas não contra o ataque de um vírus que poderia ser muito mais mortal e muito mais prejudicial econômica e socialmente”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.
“O custo de não fazer nada é aquele que não podemos pagar. Governos, comunidades e agências internacionais devem trabalhar juntos para alcançar esses objetivos críticos. Não há atalhos para um mundo mais saudável. O ano de 2030 está se aproximando rapidamente, e devemos responsabilizar nossos líderes por seus compromissos.”
Veja a seguir os principais desafios de saúde para a próxima década*:
Ampliar a discussão sobre saúde no debate de mudanças climáticas;
Oferecer cuidados de saúde em locais em conflito e em crise;
Tornar os cuidados de saúde mais justos;
Expandir o acesso a medicamentos;
Acabar com as doenças infecciosas;
Preparar-se para epidemias;
Proteger as pessoas de produtos perigosos;
Investir nas pessoas que defendem nossa saúde;
Manter os adolescentes seguros;
Ganhar a confiança das pessoas;
Aproveitar as novas tecnologias;
Proteger os medicamentos que nos protegem;
Manter os serviços de saúde limpos;
*Os desafios não estão listados em ordem de prioridade. Todos são urgentes e muitos estão interligados.
Leia mais sobre quais são os desafios específicos de cada um dos 13 pontos destacados pela OMS, e o que tem sido feito a respeito de cada um deles aqui.
O mandato da OMS no UNAIDS
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OMS/OPAS) conduz a resposta global à epidemia do HIV na área da saúde.
Como copatrocinadora do UNAIDS, assume a liderança no tratamento e cuidados relacionados ao HIV e a coinfecção do HIV/tuberculose, além de coordenar o trabalho em conjunto o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) sobre a eliminação da transmissão de mãe para filho do HIV, conhecida também como transmissão vertical.
Fonte: ONU Brasil