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Dois terços dos pais gays sofrem preconceito e estigma social


Foto: Thinkstock

Dois terços dos pais estadunidenses homossexuais sofrem com estigma social, de acordo com estudo Centro Médico Tufts (Boston) publicado neste mês no jornal científico da Academia Americana de Pediatria. Na pesquisa, o estigma social foi definido como o sentimento de se sentir “desconfortável, excluído, humilhado, magoado e indesejável” por causa de uma característica, no caso, a orientação sexual.

Um questionário online criado pelos pesquisadores foi respondido por 732 pais gays. Nele, os homens deram detalhes sobre sua relação com a paternidade e a discriminação que sofrem. Cerca de 39% dos pais homossexuais afirmaram ter filhos de um relacionamento heterossexual anterior, 35% adotaram criançase 13,5% utilizaram uma barriga de aluguel.

Entre os pais que adotaram, 41% afirmaram que o processo foi longo e difícil. Já entre os que tiveram as crianças de um relacionamento heterossexual anterior, 33% afirmaram que houve uma batalha judicial dura pela custódia dos pequenos.

Cerca de 63,5% dos pais gays disseram ter passado por pelo menos uma situação no último ano em que sentiram o estigma social. As instituições religiosas foram apontadas como a principal fonte de discriminação, e 35% dos pais afirmaram ter sofrido com a estigmatização feita por seus seguidores. Família, amigos, vizinhos e prestadores de serviço também foram apontados como fontes de discriminação por um quarto dos pais.

Os índices menores de discriminação foram relacionado a profissionais da saúde, colegas de trabalho e funcionários da escola dos filhos. Os dados mostram que é mais provável que os pais gays sofram com o estigma quando vivem em regiões de grande desigualdade social e são seguidores de alguma religião pouco tolerante.

Com base em suas descobertas, os pesquisadores fizeram um alerta em relação às consequência prejudiciais do estigma: “Apesar dos avanços legais, médicos e sociais, pais gays e seus filhos continuam a experimentar o estigma e evitar situações por medo disso. Evidências crescentes revelam que o estigma está associado à redução do bem-estar de crianças e adultos, incluindo sintomas psiquiátricos e tendências suicidas. A supervisão contínua da saúde deve incluir discussões sobre o estigma e ajudar as famílias a aprender estratégias para neutralizar seus efeitos corrosivos”.

Fonte: Athosgls

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