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Dia Nacional da Visibilidade Lésbica: pelo direito de existir e reconhecer afetos entre mulheres


Dia 29 de Agosto é um marco no calendário LGBT. Especialmente para quem pertence ao segmento L, de mulheres Lésbicas. Importante porque o dia simboliza e denuncia, além da invisibilização, as diversas violências (simbólicas, físicas, psicológicas e econômicas) sofridas por aquelas que ousam em viver um relacionamento entre si em todos os espaços e âmbitos sociais.

Ousam porque num país notadamente marcado pelo machismo, patriarcado, sexismo e lesbofobia essas mulheres são cotidianamente hipersexualidas e/ou reduzidas perante a forma como expressam seus afetos. Aliás, para além do dia 29, durante todo o mês de agosto o tema é lembrado, pois também é nomeado de Dia Nacional do Orgulho Lésbico.

Neste dia, em 1983, Rosely Roth articulou junto de outras mulheres, da comunidade LGBT e até de membros da OAB, uma série de protestos na frente do “Ferro’s Bar” por eles não permitirem a distribuição de um dos boletins do Grupo Ação Lésbica-Feminista, do qual ela fazia parte. O bar paulistano era um conhecido point de mulheres lésbicas, mesmo com a represália dos donos. Após ações na justiça foi permitida a venda livre do boletim.

Por Rosely ser uma famosa ativista LGBT, 13 anos após seu suicídio, que ocorreu em agosto de 1990, escolheram a data do protesto organizado por ela para ser o Dia Nacional do Orgulho Lésbico, com a ideia de respeito e valorização do orgulho das mulheres lésbicas. Valorização essa que encontrava ecos (até hoje) dentro do próprio movimento LGBT. O papel de inúmeras mulheres sempre fora ímpar na construção dos direitos humanos e na luta pelos direitos difusos e coletivos, entretanto, a vivência muito focada no gay sempre secundarizou o histórico dessas bravas mulheres.

Diante de tamanhas evidências do que já foi feito, do que é construído e do que pode melhorar, o Projeto Diversidade Sexual, Saúde e Direitos entre Jovens vem a público manifestar todo o apoio e solidariedade à causa das mulheres lésbicas. Uma parceria vindoura e produtiva que, inclusive, culminou no documentário Sou Mulher, Sou Brasileira, Sou Lésbica (2010). Uma ação positiva pelo direito de existir de todas!

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