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Dia Internacional da Luta contra a Homofobia: a importância do marco


No dia 17 de maio de 1990 a Organização Mundial da Saúde (OMS), finalmente, retirou a homossexualidade  da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. Desde então o dia é marcado por muita simbologia e reivindicações do movimento LGBTQIA+ em todo o mundo. 

Esses últimos 31 anos foram de luta por conquistas e de garantias de direitos. Ainda hoje, pelo menos 69 países criminalizam atividades consensuais entre pessoas do mesmo sexo, conforme relatório publicado em dezembro do ano passado pela International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association (Ilga). Nessas nações, homossexuais podem ser presos ou até mesmo condenados à morte. 

No Brasil, decisões judiciais recentes (como a que criminalizou a homofobia, em 2019) geraram também maior representatividade e direitos. Mas ainda assim o país continua sendo um dos mais violentos para a diversidade sexual no mundo. No “Relatório Anual de Mortes Violentas de LGBT no Brasil”, do GGB (Grupo Gay da Bahia), apenas em 2019 ainda foram registradas 329 mortes violentas de LGBT no Brasil, sendo 297 assassinatos e 32 suicídios, significando 1 morte violenta a cada 26 horas. Essa situação é agravada ao considerar a possibilidade de ausência de levantamentos oficiais do Estado e a grande quantidade de casos que não são notificados no país.

Por isso mesmo, o Projeto Diversidade Sexual, Saúde e Direitos entre Jovens da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA) consagra suas atividades em busca da justiça social, dos Direitos Humanos e do reconhecimento da dignidade da pessoa humana – seja ela LGBT ou não. Desde 1987, ano de fundação da instituição, e do início dos anos 90 – quando demos nossos primeiros passos – acreditamos que somente a Solidariedade e o Respeito serão os caminhos que nos levarão a uma sociedade mais igualitária.

Em tempos onde a regra é odiar e não discordar, onde o diálogo cedeu espaço para o autoritarismo, o 17 de maio precisa ser comemorado não apenas pelos seus feitos, mas também servir de conscientização para apontar onde queremos chegar enquanto sociedade. Afinal, só assim manteremos de pé a esperança de dias melhores para LGBTs. 

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