Uma pesquisa realizada pela universidade belga KU Leuven comparou o histórico acadêmico de filhos criados por casais gays e héteros. 1.200 crianças com pais homoafetivos foram ouvidas e mais de um milhão do sexo oposto participaram da amostra.
O estudo foi apresentado em janeiro na conferência da American Economic Association e publicado no The Washington Post. Foram analisados os resultados de um teste padronizado realizado por estudantes holandeses no final do ensino fundamental.
Os pesquisadores também coletaram informações sobre os resultados do seu diploma no final do ensino médio. Cerca de 18% dos participantes. “Nossas descobertas indicaram vantagens entre as crianças criadas por casais do mesmo sexo em comparação com os de sexo oposto”, escreveu pesquisadores no jornal.
“Além disso, também descobrimos que as crianças de casais do mesmo sexo continuam a superar as crianças de casais do sexo oposto no ensino secundário. Nossos resultados sugerem que crianças de casais do mesmo sexo têm 6,7% mais chances de se formar do que crianças de casais do sexo oposto.”, acrescentou.
Poder socioeconômico influencia
O levantamento ainda apontou que as condições socioeconômicas dos lares homoafetivos podem ser um fator no desempenho acadêmico destes jovens. “Os pais do mesmo sexo geralmente têm um alto nível socioeconômico, resultando em maior investimento.”, afirmam no documento.
Pesquisadores reconheceram que não foram capazes de aferir se o gênero de casais LGBT importava no desempenho das crianças. Além disso, não foram capazes de incluir resultados sobre crianças criadas por pais LGBT+ ou bissexuais e transexuais.
Fonte: Observatório G