Uma ação de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) acontece no próximo dia 20, na Baixada Fluminense. O projeto é desenvolvido pela Coordenadoria de Diversidade Sexual de Mesquita.
A equipe pretende alertar os estudantes adolescentes, das escolas da cidade, sobre como se cuidar. Ensinamentos sobre quais os males que o sexo sem proteção pode trazer também fazem parte do programa.
A primeira experiência será no Colégio Estadual Dom Pedro I, em Santa Terezinha, para os alunos a partir de 15 anos de idade. E ocorrerá nos três turnos: manhã, tarde e noite.
“Não é sempre que o jovem encontra um ambiente propício para o diálogo em casa. O maior problema nisso é que a falta de informação pode causar danos irreversíveis. É pensando principalmente nesses adolescentes que estamos iniciando o nosso projeto ‘Saúde e Prevenção nas Escolas.’”, explica Paulinha Única, coordenadora de Diversidade Sexual de Mesquita.
Inicialmente, a ideia é rodar as instituições públicas de ensino do município. Porém, a equipe não descarta a possibilidade de promoverem esse tipo de atividade em unidades privadas.
Vírus HTLV
A ideia é abordar todas as infecções sexualmente transmissíveis, mas uma delas vem preocupando mais a Diversidade Sexual de Mesquita. Trata-se do vírus linfotrópico da célula humana, o HTLV, um retrovírus da mesma família do HIV. O HTLV infecta a célula “T” humana, um tipo de linfócito importante para o sistema de defesa do organismo.
Assim como o HIV, o vírus linfotrópico da célula humana pode ser transmitido por relações sexuais sem proteção. Transfusões de sangue, compartilhamento de seringas e agulhas e de mãe para filho – na gestação, aleitamento e parto também são formas de contágio.
Existem dois tipos: o HTLV-I e o HTLV-II. O primeiro é associado a doenças graves neurológicas degenerativas e hematológica. Já o segundo tipo ainda não teve sua relação com qualquer patologia específica identificada.
“Mesmo infecções mais comuns, muitas vezes, são desconhecidas por inúmeros jovens. Precisamos informá-los e estimulá-los a buscarem mais conhecimentos, pelo próprio bem deles. Quando o assunto é saúde, não existe melhor maneira de agir do que se prevenir.”, avalia Cristina Quaresma, secretária municipal de Assistência Social de Mesquita.
Fonte: Observatório G