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Carteira de Identidade Social é lançado no RJ com a presença do Projeto Diversidade


Na última terça feira (27/03) foi lançada no Palácio Guanabara, sede do governo do estado, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro a Carteira de Identidade Social para travestis e transexuais. O documento, que garante e reconhece o exercício pleno da cidadania a uma expressiva parcela da comunidade LGBT, permitirá que todxs as pessoas transgênerxs adotem oficialmente o nome com o qual se identificam. Vagner de Almeida e Jean Pierry Oliveira, coordenador e assistente do Projeto Diversidade Sexual, Saúde e Direitos entre Jovens, respectivamente, estiveram presentes na solenidade.

Na presença do governador Luiz Fernando Pezão, o evento contou ainda com a participação dos representantes estaduais Fabiano Abreu (Rio Sem Homofobia), do secretário de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos, Átila Alexandre Nunes, do presidente do Detran-RJ, Vinicius Farah e do secretário da Casa Civil e de Desenvolvimento Econômico Cristino Áureo. “Quero dizer que estou muito feliz por esse momento histórico para toda a população de Travestis e Transexuais masculino e feminino. Isso representa uma vitória da lei frente ao enorme desrespeito e preconceito sofrido por todos e todas no seu dia a dia”, afirmou o integrante do programa Rio Sem Homofobia. Já Farah disse que “o Detran-RJ está a inteira disposição para todas as pessoas trans que precisarem da Carteira de Identidade Social. É algo muito importante essa iniciativa e que a partir de agora é só procurar qualquer unidade nossa, pagar o DUDA (taxa) de 37 reais e obter sem nenhum problema o seu documento”, explicou ele que ainda agradeceu o governador Pezão pela aprovação do projeto.

Projeto esse que para o secretário de Direitos Humanos é urgente, dada a contemporaneidade e a necessidade do respeito e garantia do exercício da plena cidadania. “Não cabe mais ainda hoje em 2018 essas situações de preconceito e discriminação. E essa carteira social vem justamente para isso. Fico grato pelo trabalho dado pelo governo a mim nessa secretaria que, mesmo com as dificuldades de caixa e do programa Rio sem Homofobia, está avançando em dias como hoje”, ressaltou Átila Nunes em sua fala. Em seguida foi a vez de Cristino Áureo, da Casa Civil, se pronunciar. Enfatizando a legitimidade do reconhecimento da medida e do enfrentamento que o governo Pezão enfrentou pata validar a proposta, ele afirmou que “apesar dos retrocessos no Brasil, especialmente nessa matéria, o decreto foi visto como prioridade por essa gestão e foi assim que ele foi assinado”.

Após as deliberações, o momento mais esperado finalmente chegou: a entrega das primeiras carteiras de identidade social. Um momento único para Yonne Alves de Mello, Pedro Henrique Rodrigues e Vanessa Alves da Silva os três primeiros cidadãos fluminenses que  obtiveram a carteira no estado. “Esse documento representa resistência. E o quanto lutamos para chegar até esse momento. Vai fazer com que as pessoas trans saiam das sombras e consigam ser reconhecidas pelos seus devidos nomes”, acredita o bartender Pedro Henrique, de 23 anos.

 

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