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Arquiteto faz projeto para transformar o Copan em uma bandeira LGBT


Divulgação/Veja SP

Em férias em São Paulo nos primeiros dias do ano, o arquiteto goianense Matheus Vaz criou um projeto para iluminar a fachada do Copan com as cores da bandeira LGBTQ. O local deverá receber 2 116 lâmpadas coloridas entre os dias 19 e 29 de junho, na semana da 23ª edição da Parada Gay em São Paulo, marcada neste ano para o domingo, 23 de junho. “O desenho de Oscar Niemeyer já lembra uma bandeira tremulando e seria uma bela forma de celebrar os 50 anos da Revolução de Stonewall”, diz Vaz.

Em março, o projeto foi aprovado em assembléia dos moradores. “Não existe um censo formal, mas estima-se que 60% das pessoas que vivem lá façam parte da comunidade”, diz Matheus. Nesta semana, ele colocou o projeto no Catarse, página de financiamento coletivo, para arrecadar cerca de 160 000 reais necessários. A vinte dias do fim da “vaquinha” virtual, só foram arrecadados pouco mais de 1 500 reais. “Faltou divulgação, mas ainda temos tempo de virar”, acredita Vaz.

O Copan é o maior complexo residencial do Brasil, com trinta andares e 1.160 apartamentos e a maior população vivendo em prédio no Brasil. Há cerca de quatro anos, parte do lugar está coberto por uma tela por conta de uma obra para restaurar a fachada. Blocos de pastilhas têm se descolado. Mas os serviços estão paralisados desde o ano passado por causa de uma briga dos moradores com o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), que tombou o edifício em 2012. Os moradores querem usar pastilhas de vidro, mas a equipe do órgão não abre mão do material original, raro, cinco vezes mais caro do que o convencional. Estima-se que a obra custe cerca de 24 milhões de reais, um valor monumental para ratear entre os habitantes de lá.

“Fizemos testes, mas a tela não vai alterar a iluminação, ao contrário, vai destacá-la”, diz Vaz, que fez um projeto semelhante em setembro do ano passado, ao iluminar a fachada do edifício conhecido como Redondo Araguaia, em Goiânia, na semana da Parada Gay da cidade.

Em mudança para São Paulo, o arquiteto pretende se mudar para o Copan e se emociona ao falar sobre o projeto. “Sou homossexual e durante a adolescência eu me abalava com comentários preconceituosos. Ações para aumentar a autoestima da comunidade são importantíssimas”, acredita. Quer apoiar essa bandeira? Clique AQUI.

Fonte: Veja SP

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