O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) apoiou a realização em Brasília (DF) do II Simpósio Nacional em Socioeducação, cujo objetivo foi discutir formas de enfrentar os desafios para aprimorar o sistema socioeducativo brasileiro.
Um dos destaques da programação foi a participação de adolescentes, internos e egressos do sistema em atividades ligadas a arte, cultura, participação política e esportes.
Foi realizado na semana passada, em Brasília (DF), o II Simpósio Nacional em Socioeducação, que teve o objetivo de debater os diversos desafios para aprimorar o sistema, refletindo sobre como superá-los e garantir a promoção de direitos de jovens e adolescentes.
O evento, organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), por meio da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis), conta com participação da Universidade de Brasília (UnB), do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) e apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
Um dos destaques da programação foi a participação de adolescentes, internos e egressos do sistema em atividades ligadas a arte, cultura, participação política e esportes.
Outros temas trabalhados ao longo do simpósio, em rodas de conversa, foram a participação da família, o atendimento de jovens LGBTIs, a saúde mental dos adolescentes e das adolescentes e a escolarização.
“Esse evento é uma iniciativa feliz que engrandece o sistema e auxilia gestores na elaboração de políticas públicas”, elogiou a coordenadora nacional do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), Gizele Cyrillo.
Por meio de uma parceria já firmada como o Governo do Distrito Federal (GDF), o UNFPA realizou, recentemente, um diagnóstico sobre a situação das unidades de internação existentes no DF.
Os resultados vão embasar a construção de um projeto que levará capacitação profissional e técnica aos adolescentes internos do sistema.
“O simpósio permite debater com mais profundidade as inúmeras dificuldades enfrentadas no dia a dia dos profissionais do socioeducativo. É importante ter a presença de jovens nesta discussão porque as políticas públicas precisam procurar garantir a efetivação de seus direitos e a ampliação de suas oportunidades profissionais, para que não retornem ao sistema”, disse o oficial de Juventude e HIV do Fundo de População da ONU, Caio Oliveira.
Fonte: ONU Brasil