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Segundo ativista, LGBTs devem lutar por saúde, educação e contra reformas propostas pelo governo


Foto: Divulgação

Nesta terça-feira, 19 de março, durante o programa De Lucca Entrevista, o ativista LGBTI+ Iran Giusti fez uma crítica ao movimento. Segundo o ativista que é coordenador da ONG Casa 1, os LGBTs devem endossar a luta por outras pautas sociais além das questões de gênero e sexualidade. Diante do novo governo que visa cortar cada vez mais direitos da população, o ativista disse que é necessário que os LGBTs também se posicionem.

Giusti pontuou ainda que as declarações e ações LGBTfóbicas do novo governo seriam previsíveis. Por isso, é necessário sim lutar contra o modelo preconceituoso e excludente do governo, mas não se pode esquecer de outras atitudes do poder vigente que prejudicam os LGBTs enquanto cidadãos, assim como o restante da população.

Um exemplo disso são as declarações da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Assim como o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e outros membros de sua base de governo, Damares sempre aparece com uma declaração absurda com relação aos LGBTs. Segundo Iran, que concorda com a revolta contra a LGBTfobia do governo, tais declarações consistem numa “cortina de fumaça”. Isso oculta outros problemas que também atingem os LGBTs e o restante da população.

Diante desse contexto, Iran lançou uma crítica. Segundo o ativista, a comunidade LGBT precisa estar nas ruas junto com os trabalhadores contra a Reforma da Previdência. Da mesma forma, o movimento precisa estar na luta dos educadores e educandos contra o Escola Sem Partido. Esse último projeto, aliás, é uma forte repressão contra assuntos que devem ser tratados na escola para diminuir os índices de violência de gênero e contra as diferentes sexualidades. Por fim, o ativista também citou a luta pela saúde, contra o sucateamento do SUS. Se a saúde decair, as pessoas trans que necessitam de tratamento de hormonização e cirurgias também serão prejudicadas.

Casa 1

No início desse ano, a Casa 1 correu o risco de ser fechada devido a falta de financiamento. O projeto é mantido pelo ativista Iran Giusti, que fundou o centro cultural em 2016. Atualmente, a Casa 1 acolhe 20 pessoas e atende cerca de 100 pessoas por dia. Além disso, a casa ainda disponibiliza aulas de inglês, espanhol, canto, yoga, costura e atende mais de 40 crianças.

No início desse mês, Iran anunciou que a ONG LGBTI+ teria orçamento para se manter apenas até dezembro desse ano. A postagem chamou atenção nas redes sociais e internautas começaram um lindo ato de solidariedade. A notícia chegou até famosas como Pabllo Vittar e Lia Clark, que impulsionaram o pedido de ajuda. Depois de apenas 12 horas, a meta de financiamento que era de R$ 35 mil foi batida. Agora, a Casa 1 irá funcionar pelo menos até o fim de 2020. Além disso, poderá prolongar as atividades caso haja mais contribuição.

Fonte: Lado A

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