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NO DIA DA VISIBILIDADE TRANS, QUE PRECONCEITO VOCÊ TROUXE HOJE CONTRA A MULHER E O HOMEM TRANSGÊNERO?


Vergonhosos são os atos homofóbicos contra essa população de mulheres e homens TRANS.

QUE PRECONCEITO VOCÊ TROUXE HOJE?

Estamos vivendo em um mundo de barbárie sem precedentes. Um holocausto social sem limites contra o coletivo trans.

VOCÊ que se diz CRISTÃO (nem todxs), como pode armazenar tanto ódio por pessoas que nunca lhe fizeram mal?

VOCÊ que se diz elevado espiritualmente, que vai ao culto, à missa, ao terreiro, como trazer na bagagem tanto desprezo e raiva contra seres que só querem viver suas vidas com respeito, dignidade e segurança?

VOCÊ que ri, faz piadas, bate, escarra, maltrata, mata, não sente dores no corpo e na alma?

VOCÊ que não emprega, desemprega, atira, apedreja, intimida, não acredita que nestes corpos de mulheres ou homens trans existem corpos que sentem dores profundas, tem alma como a sua?

VOCÊ que não gosta das “frutas”, “palavras suas”, por que se incomoda tanto com as frutas? Não gosta, não compra, não prova, não come, não chupa, não dá.

VOCÊ não gosta de ver? Não olhe, procure outra direção na calçada ou na sua vida, mas não deboche ou olhe de soslaio.

VOCÊ se diz muito macho, masculino e homem de verdade? Não use, não compra sexo, não faça carícias nos bastidores, não se apaixone em silêncio e na vitrine da vida as renega. Quem desdenha sempre quis comprar, mas entre o limite do desejo e a repressão da sociedade VOCÊ maltrata e mutila.

VOCÊ já fez sexo com um/a pessoa TRANS? Muito fizeram e fazem, mas se silenciam, expõem seus piores sentimentos humanos as/os deletando, diminuindo, reduzindo essa população a zero.

VOCÊ diz que “todes” viado bom deve ser morto? Nem conseguem distinguir que uma ou um TRANS quer viver com dignidade, quer ser cidadão/cidadã pleno(a), trabalhar e contribuir, estudar e se formar, ter direitos e cumprir com suas obrigações e não serem jogados (as) as margens dos bolsões de miséria e violência ou enterradxs em covas rasas.

Milhares de TRANS foram assassinadxs no mundo e o Brasil é campeão (vergonha) desses assassinatos.

VOCÊ foi ao enterro de um irmão ou irmã de sangue TRANS? Rezou por sua alma ou em louvores gritou em voz alta e um “JÁ FOI TARDE”. – Lamentamos, mas você é um ser despresível.

VOCÊ mãe, pai, irmãos, avós (tradicional família brasileira e cristã ou não), sabe em que esquina ou IML seus filhos (as), irmãos/irmãs ou netos (as) se encontram? – Muitos jovens são expulsos de casa e nunca mais retornam, são sugados pela máquina de moer carne social e dali só saem em farelos ou pedaços.

Inaceitável não inserirmos a população trans no espaço que deveria pertencer a todxs.

Aprender a conviver com as DIFERENÇAS é um ato solidário e civilizado.

 

Em memória a todxs mulheres e homens trans que foram brutalmente assassinados em nossa sociedade, pátria amada Brasil.

Texto: Vagner de Almeida

Abaixo você pode assistir a história de Janaína Dutra, mulher travesti que lutou pelo direito dos seus pares nos anos 90.

 

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