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Lançamento da cartilha produzida para homens trans é destaque na mídia nacional


Depois de ser retirada do ar, a cartilha de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis do Ministério da Saúde voltada para o população trans está novamente disponível, mas com alterações. A primeira edição da cartilha foi removida do site no dia 2 de janeiro, seis meses depois de ser lançada.

Na nova versão, foi removida a ilustração do pump – uma espécie de seringa invertida que é colocada no clitóris para tentar aumentar a região. Na cartilha que agora está disponível, o esquema foi substituído pela descrição da prática e um alerta sobre riscos de lesões e de infecções, além de mensagens de que não há estudos que comprovem a eficácia e a segurança do método.

Na nova versão, também foi retirada a ilustração de como fazer sexo oral com barreira de proteção. No documento original, um esquema mostrava como cortar o preservativo e colocá-lo na boca para evitar o contato com fluidos do parceiro. Na justificativa para a retirada, o Ministério da Saúde afirma que, embora a prática seja comum, não há regras que permitam o Ministério da Saúde indicar o uso alternativo dos preservativo.

Além da cartilha revisada, foi divulgada uma nota com esclarecimentos sobre as mudanças realizadas. Confira:

A 1ª edição de 2019 atualizada, revista e corrigida da cartilha “Homens Trans: Vamos falar sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis?” adequa as informações publicadas aos critérios e evidências científicas e técnicas da prevenção ao HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 

Este material está destinado à população de homens trans ou pessoas transmasculinas. O conteúdo foi elaborado pelo Ministério da Saúde e por profissionais de saúde, em parceria com organizações da sociedade civil dedicadas aos trabalhos com essa população-chave, como o Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (Ibrat) e a Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (RedeTrans).

Durante a revisão realizada pela equipe em 2019, foram identificadas algumas informações equivocadas e sem embasamento científico, além de imprecisões técnicas, editoriais e de responsabilização legal. Sendo assim, foi realizado um esforço de urgência para atualização e revisão do conteúdo junto aos autores e técnicos do Ministério da Saúde, inserindo o material no fluxo correto de comunicação.

Fonte: Agência AIDS

 

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