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Jovens que contraíram HIV por transmissão vertical criam associação para realizar ações de prevenção


Primeira geração de jovem transmissão vertical constituiu, na semana passada, a Associação Comunidade em Ação na Prevenção (ACAP), formada e constituída pela primeira geração de jovens vivendo com HIV/aids de transmissão vertical, que tem como proposta acolher e promover o acesso à arte, cultura, educação, saúde e assistência social por meio dos programas, projetos e serviços disponíveis na rede de atendimento público e privado.

Dentre suas atividades, a ACAP propões realizar ações e atividades para trabalhar o fortalecimento da autoestima, dos vínculos familiares, da cidadania, do protagonismo jovem, melhora da qualidade de vida e a inclusão social.

Segundo a diretoria da associação, em seus projetos será utilizada “a linguagem direta, de jovem para jovem, estabelecendo a empatia vivencial como instrumento de ação, garantindo um espaço de fala, escuta, e disseminação cultural dentro do ambiente hospitalar, propiciando, assim, uma maior qualidade de vida e o vislumbre de uma possibilidade para manutenção da mesma.”

A iniciativa surgiu após um projeto do Poder Jovem no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que serviu de inspiração para Thiago Martins Domingues e sua parceira Renata Ferreira a idealizarem ACAP, com uma diretoria constituída apenas por jovens vivendo com HIV/aids de transmissão vertical.

“O Projeto Comunidade em Ação na Prevenção vem ao encontro a toda e qualquer forma de preconceito quando coloca os jovens vivendo com HIV como protagonistas e multiplicadores dessa corrente de informações. Desmistifica a premissa de que o adolescente é “irresponsável” para com os cuidados com sua saúde quando trazem jovens como detentores da informação a ser passada e quando fomenta nos adolescentes do território, a capacidade de se projetar como protagonista de suas histórias e não como produtos das desigualdades diversas que os atingem, buscando estratégias de superação para acessar informações, colocar em discussões suas dúvidas e angustia frente às IST’s, planejamento familiar, sensibilização dos conflitos familiares frente à diversidade de gênero, aceitação, e, sobretudo, traz a postura preventiva frente ao HIV e outras IST’s e um olhar livre de preconceitos e estigmas junto as pessoas que vivem com as sorologias positivas.”

Fonte: Agência de Notícias da AIDS

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