Arte, política, saúde e HIV/aids são alguns dos temas que integram a programação do “Ciclo de Contágio”, evento realizado pelo Coletivo Contágio. As atividades serão todas gratuitas e acontecerão nos meses de outubro, novembro e dezembro. Serão realizados ciclos de debate, oficinas e apresentação de experimentos cênicos em diversos pontos da cidade de São Paulo.
O projeto conta com apoio do Programa de Valorização a Iniciativas Culturais (VAI 1 2019), da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
(Com)Verso Positivo
A programação terá início com o (Com)Verso Positivo, um ciclo de debate que propõe ser um espaço de diálogo sobre questões do HIV/aids, lutas pelos Direitos Humanos e causas LGBTI+. Todas as atividades acontecerão das 18h às 21h, no espaço Vitrine da Dança da Galeria Olido, no centro.
No dia 01 de outubro (terça-feira), o tema será “Nas tramas da luta: Ativismo político e HIV/aids”, e contará com a presença de Paulo Giacomini (Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids) e Pisci Bruja (Coletivo Loka de Efavirenz), com mediação de Leandro Noronha.
Na quarta-feira, dia 02 de outubro, o advogado e ativista Filipe Pombo, Adriano Queiroz (Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo) e a agente de prevenção Thiphany Raphaela Lopes participarão da mesa “Das subjetividades à adesão: Saúde e hiv/aids”, com mediação de Andreará S.
O ciclo de debate se encerra no dia 03 de outubro (quinta-feira) com a mesa “Tratados para uma Arte e HIV/aids”. Rodrigo Silbat fará a mediação entre os convidados Flip Couto (Coletivo Amem), Ronaldo Serruya (Grupo XIX e Teatro Kunyn) e o performer Vinícius Couto.
Literatura e HIV/Aids
Como a literatura aborda hoje o HIV/aids em relação às décadas de 1980 e 1990? Qual a importância da escrita literária para a discussão desta temática e para a relação entre o escritor e o vírus? Para refletir sobre tais questões, será promovido no dia 13 de outubro (domingo), das 18h às 21h, o seminário Escritas de Si(da).
A atividade será realizada no Galpão da Casa 1, na Bela Vista. O encontro contará com a participação de Amara Moira, doutora em crítica literária pela Unicamp e autora do livro autobiográfico “E se eu fosse puta”, e de Ramon Nunes Mello, poeta, escritor, jornalista e organizador de “Tente Entender o Que Tento Dizer: Poesia + HIV/Aids”, primeira antologia poética publicada no Brasil com este enfoque temático.
Oficinas artísticas
Oficinas para construção de experimentos artísticos serão realizadas em outubro e novembro no Centro Cultural da Juventude – CCJ, na Vila Nova Cachoeirinha. Nos dias 18, 19 e 20 de outubro (sexta, sábado e domingo), a oficina (Anti)Corpo Vibrátil se propõe, a partir da experiência dos participantes, pensar as relações entre cidade, afetividade e memória, sempre em diálogo com questões sobre sexualidade.
Já a oficina Corpa Lavra Memórias Positivas é voltada para artistas que pesquisam HIV/aids e temas correlacionados. Será um espaço de partilha criativa e de exercícios de criação textual, de teatro e de dança propostos pelo Coletivo Contágio. A atividade ocorre nos dias 22, 23 e 24 de novembro (sexta, sábado e domingo).
Apresentação teatral
No dia 1º de dezembro (domingo), Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Coletivo Contágio apresenta um experimento cênico com o tema hiv/aids. A obra será resultado da pesquisa e reflexão proporcionadas por todas as atividades da programação. A apresentação será das 19h às 20h, na Sala Paissandu da Galeria Olido.
O coletivo Formado pelo artista e jornalista Andreará S, o jornalista e escritor Leandro Noronha e o bailarino, ator e iluminador Rodrigo Silbat, o Coletivo Contágio surge em fevereiro de 2019 para trazer à tona, por meio do fazer artístico, temas pouco discutidos ou cercados de preconceito e estigmas sociais. O grupo integrou a Mostra Todos os Gênero do Itaú Cultural, apresentando as instalações artísticas “Qual a cara da aids?” e “Vivem”, e a performance “Descobrir” como resultado da participação da oficina “Como eliminar monstros: abordagens contemporâneas a partir do HIV”, facilitada pelo ator e dramaturgo Ronaldo Serruya e o diretor Fabiano de Freitas (Dadado). Também apresentou a cena “Experimento imaginário – Primeira Fissura” na abertura do VIII Encontro Nacional da RNP+ Brasil.
Acesse a programação completa clicando aqui
Fonte: Agência de AIDS