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9 países pretendem banir tratamentos de “cura” para LGBT+


Nove países, dentre eles Estados Unidos, Canadá, Chile, México e Alemanha, pretendem banir os chamados tratamentos de “cura” à população LGBT+. Segundo a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersex (Ilga), essas “terapias” são baseadas na crença de que não ser heterossexual ou cisgênero é um problema de saúde mental que precisa ser “curado”.

A principal força motriz [para o banimento] são os sobreviventes, com seus testemunhos”, disse Lucas Ramon Mendos, autor do relatório da Ilga, à agência de notícias Reuters. Segundo Mendos, 2020 pode ser um ponto de virada na luta contra essas “terapias” que já arruinaram muitas vidas. “Muita conscientização está sendo criada por meio dos testemunhos de sobreviventes”, afirmou.

Por mais que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) não classifique os membros da comunidade LGBT+ como doentes, apenas Brasil, Equador e Malta proíbem as chamadas “terapias de conversão”. Por aqui, elas são vetadas por serem consideradas ineficazes e prejudiciais à saúde mental dos que são condicionados a segui-las.

De acordo com a Ilga, em “tratamentos” como esses as pessoas LGBT+ (incluindo crianças) são submetidas a abusos como lobotomia, castração e até recondicionamento masturbatório. A intenção de quem conduz essas terapias é recondicionar a orientação sexual ou mudar a identidade de gênero dos “pacientes”.

A Ilga também explica que existem poucos dados sobre esses tratamentos, mas que eles existem em ao menos 80 países. Como explicam no estudo, 42% das pessoas LGBT+ que têm entre 13 e 24 anos e foram submetidas à “terapia de conversão” relataram tentativa de suicídio no último ano — mais do que o dobro da taxa daqueles que não passaram pelo mesmo método.

Fonte: Galileu

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